quarta-feira, 11 de maio de 2011

Local para audiência da PEC 300 está indefinido

Mendonça Prado - Presidente da Comissão de Segurança Pública

Com presenças confirmadas dos ex-deputados Paes de Lira, Major Fábio e Capitão Assumção, do Presidente em exercício da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais – ANASPRA, Pedro Queiroz e dos Gestores da Associação Beneficente dos Servidores militares de Sergipe, Sargento Edgard Menezes Silva Filho e Sargento Jorge Vieira da Cruz, o espaço para debate ficou pequeno.

A tão comentada audiência pública da PEC 300 está impossibilitada de ser realizada no mesmo plenário da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado já que o movimento nacional em prol da aprovação da PEC 300 está organizando uma ampla mobilização envolvendo todos os estados para estar participando dessa audiência.

Junto a esse dia de intenso debate, haverá também, às 15 horas, no Auditório Freitas Nobre, Anexo IV, subsolo, a solenidade de lançamento e posse da Mesa Diretora da Frente Parlamentar de Apoio a PEC 300, outro evento de grande porte que já está repercutindo bastante entre os parlamentares da atual legislatura.

De acordo com o Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Mendonça Prado (DEM/SE), o preciosismo que a Comissão está tendo em achar um local bastante espaçoso para a audiência da PEC 300 se justifica por que a Câmara já espera um grande movimento de policiais e bombeiros no dia 31 de maio.

Manifestação dos bombeiros pega fogo

Veja onde foi parar a bandeira da PEC 300
Motorista tenta furar bloqueio e é agredido por manifestantes no Centro
Rio - Uma manifestação de membros do Corpo de Bombeiros está causando um nó no trânsito no Centro do Rio, na manhã desta quarta-feira. Os militares reivindicam melhores salários e interditaram a Avenida Presidente Vargas, esquina com Rio Branco.

"Estamos aqui parados há mais de 40 minutos. Eu não sei o que estes caras (bombeiros) estão fazendo. Como podem os bombeiros causarem este transtorno", afirmou um homem identificado apenas como Hernani à Rádio Band News.

Testemunhas afirmaram que um ônibus tentou furar o bloqueio dos militares e acabou com os vidros quebrados. O motorista teria sido tirado do coletivo e agredido pelos manifestantes. Seu estado de saúde é desconhecido.

Os reflexos no trânsito em decorrência do protesto já atingem à Zona Sul - o tráfego está congestionado na altura do movimento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo - assim como na Avenida Brasil, Elevado da Perimetral e Avenida Presidente Vargas. Praça da Bandeira e Radial Oeste também sentem os reflexos. A Polícia Militar, CET-Rio e Guarda Municipal estão no local.
Fonte: odia online

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Policial pede PEC 300 a Romário

Faça você também a sua parte. Conquiste o seu deputado.

Romário costura alianças e pede apoio para o PSB na Baixada Fluminense

RIO - Duas da tarde de quinta-feira. O movimento de engravatados nos voos que chegam de Brasília ao Santos Dumont não deixa dúvidas. Boa parte da bancada fluminense na Câmara está regressando. Só um deles tem dificuldade de atravessar o saguão. Fisionomia cansada, Romário é parado para pedidos de autógrafos e fotos. Algo natural desde os tempos de goleador. O diferente é o jogo que ele se prepara para jogar no Rio. Vai trabalhar as bases, costurar alianças e apoios, fortalecer seu partido. Na Baixada Fluminense, que lhe deu quase 26 mil votos, Romário tenta se consolidar como força política.

Após reuniões em seu escritório na BarRda Tijuca, chega por volta das 20h a uma escola em Vilar dos Teles onde estão líderes comunitários da Baixada, alguns deles futuros candidatos a vereador. O ex-jogador, antes avesso aos treinos, mostra desenvoltura e paciência ao ouvir pedidos e promete apoiar os que o ajudaram na campanha. Até pede filiações ao PSB. Romário, que faz questão de dizer que não se considera "um político convencional", joga o jogo político. Mas tem suas peculiaridades. Diz que não promete o que não pode fazer e pede desculpa ao usar o que "não é termo para um deputado":
- Prometo que vocês vão ter um cara brigando pra c... para ajudar.
E é direto:
- Eu me comprometi que vocês me ajudariam a ser eleito e que em troca eu faria o mesmo - diz. -
Outra coisa importante é filiação ao partido. Fortalece meu mandato e o PSB.

A assessora Edianne de Abreu lembra aos presentes que o trabalho do deputado em Brasília ajuda a liberar recursos aos municípios. Romário bate em duas teclas: inclusão social pelo esporte e criação de centros para tratamento de pessoas com deficiência, que promete instalar ali na Baixada. Em seguida, ele diz ter ouvido do presidente do PSB, Alexandre Cardoso, que é secretário estadual de Ciência e Tecnologia, que o primeiro Centro de Vocação Tecnológica durante o mandato de Romário será na Baixada.

Um policial militar pede luta pela PEC 300, que equipara salários de policiais militares e bombeiros de todos os estados com os de Brasília. Romário só tropeça ao citar, aparentemente de forma aleatória, números distantes dos reais.
- Não estou aqui para contar historinha, mentira, piada para conseguir voto. Vai ter melhoria, mas é difícil equiparar. Brasília tem 5 mil PMs porque só precisa de 5 mil. O Rio tem 100 mil e precisa até de mais. Tenho só um voto que vale igual ao dos outros 512 deputados - diz, embora o Rio tenha 39 mil PMs contra 14 mil do DF.

Já passa das dez da noite. A sexta-feira lhe aguardava com cinco reuniões no escritório. O lazer, no entanto, ainda é o mesmo dos tempos de jogador: praia, peladas e futevôlei. Na segunda-feira, antes de viajar para Brasília, foi à noite ao clube Caça e Pesca, na Barra, onde joga semanalmente. Na sexta, o habitual é o futevôlei, cancelado na última semana por causa de um compromisso com uma das filhas.

A PEC 300 movimentará Brasília no dia 31 de maio

Dia 31 de maio haverá a mais cogitada das audiências públicas da Câmara dos Deputados.

Através de um requerimento encaminhado à Presidência da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB/AC) e também do deputado autor da PEC 300, Arnaldo Faria de Sá (PP/SP), a audiência promete estabelecer um marco nessa atual legislatura.

Diante de uma nova tentativa do governo intromissor nos trabalhos legislativos através da criação de uma comissão especial que quer analisar todas as proposições relativas à segurança pública tramitando na Câmara colocando no “bolo” a mais preciosa proposição, a PEC 300, essa iniciativa da audiência pública reacende o debate acerca de um tema de tão grande magnitude.

Elevando a temperatura do dia 31, junto a esse debate, que movimentará todo o parlamento, haverá também a inauguração da Frente Parlamentar em Defesa da PEC 300, presidida pelo ex-cabo do exército, deputado Otoniel Lima (PRB/SP). Essa frente será outra importantíssima ferramenta que terá como grande missão sensibilizar o parlamento no intuito de provocar a inclusão da PEC 300 na ordem do dia, votá-la em segundo turno e aprová-la definitivamente.

Além da grande mobilização que os internautas da globosfera policial estarão promovendo em Brasília nos dia 10 e 11, será de fundamental importância que os policiais e bombeiros brasileiros também se façam presentes nesse dia 31. Juntos até a vitória.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Militares reformados promovem manifestação pela PEC 300

Elisa Kiosz
Manifestantes foram barrados ao entrar no Parque de Exposição Fernando Costa. Policiais reformados fizeram camisetas e faixas a favor da PEC 300 para aproveitar a visita do governador Antonio Augusto Anastasia à abertura oficial da 77ª ExpoZebu.
De acordo com os manifestantes, o objetivo era reivindicar a votação da PEC 300. O projeto de emenda à Constituição visa a unificar o piso salarial dos servidores da área da segurança pública (policiais militares e bombeiros), o plano também contempla os militares estaduais ativos e inativos (Reserva Remunerada ou Reformados) e pensionistas. O sargento José Gonçalves estava à frente da manifestação e alega que o projeto não foi votado ainda por falta de interesse do Estado.
Gonçalves relata que primeiro foram barrados pelos próprios funcionários da ABCZ. Depois, um oficial da Polícia Militar chegou até eles afirmando que não poderiam entrar com as faixas, nem com as camisetas. “Isso é um absurdo, mas ficamos na entrada de veículos do Parque, onde as autoridades passaram”, destaca. “Queríamos não apenas que o governador visse as faixas, mas que também o alto comando da polícia. Aqui a manifestação foi pequena, mas no dia 11 de maio nós vamos parar a capital mineira”, completa Gonçalves. A caminhada que está programada para Belo Horizonte vai contar com excursões de todas as cidades do interior.
Segundo informações da Câmara de Deputados, uma Frente Parlamentar em Defesa da PEC 300/08 será lançada em 31 de maio. No mesmo dia, será realizada audiência na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para discutir a proposta, que estabelece piso salarial nacional para policiais e bombeiros dos Estados.
- Sgt Wellington - Colaborador
Fonte: Blog da Renata

quarta-feira, 27 de abril de 2011

BOMBEIROS MILITARES - MOBILIZAÇÃO - CAMINHADA CANDELÁRIA-CNELÂNDIA .



Os Bombeiros Militares deram um novo show de cidadania, idealismo e destemor, na noite desta terça-feira. Parabéns a todos os mobilizados e aos seus familiares que estão participando dos atos cívico-democráticos, na luta por melhores salários e por adequadas condições de trabalho.

O número de mobilizados foi menor que o efetivo do ato realizado ontem, algo que já era esperado em razão do grande desgaste físico do dia anterior, em face da caminhada sob chuva torrencial, mas também pela nota publicada no boletim interno do CBMERJ, alertando sobre a prática de crime militar por parte dos Bombeiros o que sempre quase algum afastamento.

A sorte é que a comissão está escudada por advogados.

A ideia da comissão organizadora era repetir o ato de ontem, todavia surgiu uma notícia de que presidente Dilma e governador Sérgio Cabral estariam em um evento no Teatro Municipal, o que fez com que a caminhada fosse da Candelária até a Cinelândia.

Os organizadores conversaram o policiamento e tudo foi acertado, não ocorrendo qualquer transtorno. O policiamento foi desenvolvido pelo Batalhão de Polícia de Choque, tropa especializada em confrontos urbanos, quando utiliza balas de borracha e gás de pimenta.

Em frente ao Teatro Municipal, os Bombeiros cantaram o Hino do Soldado do Fogo, gritarão bordões e fizeram as tradicionais flexões de braço. As atitudes dos Bombeiros chamaram a atenção de todos os que estavam no sagão do teatro.

Às 22:00 horas, o ato foi encerrado. O próximo evento será no GMAR de Botafogo, no dia 28 ABR 2011, às 09:00 horas, uma reunião com o comandante geral.

Amanhã, postarei os vídeos dos atos de ontem e de hoje.

Os Bombeiros já começaram a ser ouvidos pelo encarregado do IPM instaurado pelo comando do CBMERJ.

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PEC 300, que cria piso salarial para PMs e bombeiros, pode cair em buraco negro na Câmara dos Deputados

Amigos, acabaram já na quinta-feira os dias úteis da semana, passou-se mais uma quarta-feira, e , como já escrevi antes, passando mais uma quarta-feira foi-se mais uma reunião do Colégio de Líderes da Câmara dos Deputados – onde se resolve o que vai para a Ordem do Dia de votação na Casa – e ninguém decidiu quando será a votação, já em segundo turno, a chamada PEC-300, a proposta de emenda constitucional que propõe um piso salarial para policiais militares e bombeiros de todo o país.

Como comentamos anteriormente, a PEC-300, que, modificada, já virou PEC-300/446/2008, ou PEC 002/2010, já deixou de estabelecer como piso de remuneração para PMs e bombeiros o soldo-base dos colegas do Distrito Federal. Por acordo entre vários partidos, a emenda remete para uma futura lei a regulamentação da questão, mas o líder do governo e mais 8 líderes partidários na Câmara fizeram um acordo, não escrito, de que nessa futura lei se tomará por base o valor de 3.500 reais.

A PEC foi aprovada em primeiro turno a 6 de julho de 2010, por todos os 349 deputados presentes ao plenário. (A Constituição exige que as emendas constitucionais sejam aprovadas por três quintos dos integrantes da Câmara e do Senado, separadamente, em dois turnos de votação).

Quando não se quer resolver, cria-se uma comissão

Certamente o Colégio de Líderes não tratou do caso porque, dias atrás, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), anunciou a criação de uma “Comissão Especial Destinada a Analisar as Propostas de Emenda à Constituição que Versem sobre a Segurança Pública” – ou seja, a “estudar” não apenas a PEC dos PMs e bombeiros, mas várias outras que se referem a delegados de polícia, a agentes penitenciários e até a guardas municipais.

A criação da comissão passou praticamente em branco pela grande mídia, mas obteve grande destaque nos muitos blogs – são centenas — de organizações de PMs, policiais civis e bombeiros, ou de alguns blogs pessoais de integrantes das respectivas corporações.

O pessoal em geral está otimista.

Esquecem-se, porém, de um velho ditado segundo o qual quando os políticos não querem resolver um problema, criam uma comissão.

O deputado Marco Maia demorou (havia prometido a criação “imediata” de comissão semelhante no dia 2 de fevereiro), mas caprichou: a comissão estabelecida terá 25 membros titulares e 25 suplentes de vários partidos.

Ou seja, uma comissão numerosa, que examinará uma montanha de emendas que, se aprovadas todas, resultarão num reboliço financeiro para a União, os Estados e municípios (guardas municipais).

No meio disso tudo, a PEC300/446, já votada pela unanimidade dos deputados presentes à Câmara naquele julho de 2010, tem boa chance de sumir num buraco negro.

Mais pedidos para votar

Com comissão ou sem ela, deputados de distintos Estados e partidos continuam enviando requerimentos ao presidente da Câmara pedindo a inclusão da PEC-300 na Ordem do Dia para votação.

Só nos últimos dias, o fizeram os deputados Otoniel Lima (PRB-SP), que também comunicou à Mesa a criação de uma frente parlamentar pró-PEC-300, Lincoln Portela (PR-MG), Mauro Nazif (PSB-RO), Fernando Francischini (PSDB-PR), Felipe Maia (DEM-RN), Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e Francisco Praciano (PT-AM).

Desde o início das atividades do atual Congresso, mais de 40 deputados apresentaram requerimentos pedindo a votação da PEC.
O que alertamos na semana passada está acontecendo. O atual presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia está seguindo os passos do seu antecessor, Michel Temer ao empurrar com a barriga a PEC 300 num ato de traição aos 700 mil profissionais de segurança pública deste país.

Por esse motive é mais do que nosso obrigação estarmos reunidos em Brasília nos dias 10 e 11 de Maio para uma grande manifestação tranca rua na principal avenida de Brasilia, onde só sairemos de lá com um compromisso do presidente Marco Maia de uma data para votação da PEC 300.

Comissão a essa altura é piada ou história pra boi dormir. Não somos idiotas. A PEC 300 foi votada em primeiro turno por umanimidade não carece de nenhuma comissão. Comissão pra quê? Pra constatar o estado de penúaria por que passam policiais e bombeiros de todo o Brasil? 

Presidente Marco Maia, seja homem, cumpra com o dispositivo da Casa e coloque a PEC 300 em votação na Câmara Federal.

Dias 10 e 11 de maio precisamos estar em Brasilia para darmos uma resposta a esses políticos que tentam mais uma vez nos ludibriar. Conto com vocês! Façam contato com suas associações, exijam o transporte. 

Essa vitória só depende da nossa luta.


domingo, 24 de abril de 2011

"Será que a ditadura realmente acabou?"

JORNAL DO BRASIL
"Será que a ditadura realmente acabou?", indagam bombeiros punidos por Comando Geral por reivindicarem reajuste salarial

Maria Luisa de Melo

Não nos dão protetor solar, equipamentos para trabalhar e nossa barraca não nos protege do sol. Além disso, somos os bombeiros com o pior salário do país - R$950. Acha que dá para piorar? Dá sim: pedimos para falar com o nosso comandante geral, que apenas nos ignora. O governador, por sua vez, também não nos recebe de maneira nenhuma. Só queremos salvar vidas com dignidade. Mais nada".

O relato de um dos 200 homens que se aglomerava em frente ao 3º Grupamento Marítimo, na orla de Copacabana (Zona Sul do Rio), na noite desta sexta-feira (22) revela o sentimento que tem movido uma série de manifestações há uma semana pelas ruas da cidade.

Para reivindicar salários mais dignos, o grupo de homens do Corpo de Bombeiros começou um movimento de protesto no último domingo (17), na praia de Copacabana. Como punição, o comando geral da corporação transferiu 36 homens para quartéis da Baixada e de outros lugares da Região Metropolitana alegando que havia necessidade de pessoal em outras áreas. Procurado pelo Jornal do Brasil durante toda a tarde desta sexta-feira o coronel Pedro Machado, comandante geral do Corpo de Bombeiros, não atendeu os nossos telefonemas.

Neste sábado (23), os homens organizam uma grande passeata no Posto 12, Leblon (Zona Sul do Rio), a partir das 10h, na tentativa de conseguirem com que o comandante-geral volte atrás na transferência, supostamente punitiva, dos 36 militares.

“Como que uma pessoa que mora na Zona Oeste do Rio vai trabalhar em Itaipuaçu? É humanamente impossível. O intuito dessas transferências é sufocar o nosso movimento de reivindicação por melhores condições de trabalho. Queremos trabalhar no sol sem ter câncer de pele e para isso precisamos de condições melhores”, desabafou um dos salva-vidas, antes de acrescentar: “Estamos indo em todos os lugares por onde o comandante geral passa, mas ele não nos escuta e nos ignora. O que queremos agora é contato com o governador Sérgio Cabral".

O DIA

Bombeiros e guarda-vidas fazem protesto no Leblon

Bombeiros e guarda-vidas fazem um protesto, na manhã deste sábado, no posto 12, no Leblon, Zona Sul, reivindicando aumento salarial e melhores condições de trabalho. Uma passeata será realizada, ainda nesta manhã. Os manifestantes esperam falar com o governador Sérgio Cabral.
Mais de 90 bombeiros e guarda-vidas acamparam, na madrugada deste sábado, em frente ao 17º GBM (Copacabana), Zona Sul do Rio, para chamar a atenção do Comando Geral da corporação. Eles exigem a revogação da transferência de 36 bombeiros, que foram para o interior do estado em retaliação ao movimento.

O objetivo do grupo é continuar aquartelado. "Ou seja, mesmo de folga, não vamos retornar para casa porque sabemos que a população está do nosso lado", disse o cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento. Segundo ele, as reivindicações da categoria foram encaminanadas à Secretaria de Saúde e Defesa Civil e a todas as unidades no dia 14.

"Queremos que uma comissão seja recebida pelo governador Sérgio Cabral. Não adianta um coronel ameaçar a categoria pois conhecemos nossos direitos. O salário de um soldado é de R$ 950, o que é muito pouco para quem arrisca a vida sem condições de trabalho. Não queremos gratificação e sim aumento salarial", explicou.

Por meio de nota, na quinta-feira, o comando geral do Corpo de Bombeiros disse que não reconhece o manifesto do grupo da forma que está sendo conduzido. A assessoria do governador informou, na sexta-feira a noite, que os manifestantes devem levar suas reivindicações aos comandos de suas unidades.
Fonte: Blog Vida na Caserna